Trechos retirados de A Máquina de Uriel, As antigas origens da Ciência — Christopher Knight e Robert Lomas
À medida que os relógios registravam o primeiro “segundo” do dia 1º de janeiro de 2000, as pessoas na pequena ilha de Kiribati recepcionavam a alvorada do terceiro milênio. Nas 24 horas seguintes, as pessoas de todo o planeta celebrariam esse momento especial com a maior festa da História.
A Ponte do Porto de Sidney transformou-se no palco brilhante de fogos de artifício; a Muralha da China ficou iluminada em toda a sua extensão, e em Jerusalém foram soltas 2 mil pombas. No entanto, havia um pequeno problema: o segundo milênio ainda tinha 366 dias pela frente.
Como o nosso calendário não aceita o ano 0 a.C., conseqüentemente passaram-se 1.999 anos desde o presumido nascimento de Jesus Cristo, e o terceiro milênio somente se iniciaria em janeiro de 2001.
Mas os poderes estabelecidos haviam decidido que não deixariam esse inconveniente fato matemático impedir de, oficialmente, designar o ano 2000 como o início do novo milênio. Esse é um exemplo comum da forma como as idéias são consideradas verdades quando nada mais são que convenções populares, sem nenhuma conexão com os fatos reais. E aqueles que apresentem informação contradizendo essas convenções tribais, com freqüência, nem são considerados.
Infelizmente, esse tipo de atitude pela qual o mérito de novas idéias não é medido pelo resultado, mas pela aderência às convenções, é muito comum. Começamos a pensar se esse estranho ponto de vista “thompsonita” estaria tão propagado em nível mundial […]
Trechos retirados de A Máquina de Uriel, As antigas origens da Ciência — Christopher Knight e Robert Lomas