Os Quatro Reis representam as forças no nome de cada naipe
Os Quatro Reis representam as forças no nome de cada naipe. Uma força na qual todas as outras estão implicadas e em relação à qual elas constituem um acréscimo e um complemento. Trata-se de uma força de ação rápida e violenta mas cujos efeitos logo desaparecem.
Rei de Paus
Senhor da Chama e do Raio
Com o Rei de Paus os pensamentos tornam-se atos! Quase não há tempo para contemplação. Sua ação é intuitiva, incisiva e revigorante. Seu entusiasmo é contagiante e sua força inegável. Enquanto os demais pensam em fazer, esse rei faz! Seu movimento é ascendente como o fogo, almeja as alturas, a liberdade, a mudança e a luz como um todo.
Os aspectos menos grandiosos da vida não o interessam, o dia a dia pode passar despercebido, pois a mediocridade o entendia. Como não tem afinidades com a água e a terra, pode carecer de uma certa sensibilidade quanto aos ritmos alheios além de uma falta de senso concreto de limites.
Esse é o momento de agir, de levar adiante todo o qualquer empreendimento. O seu impulso criador está no ápice e agora é possível que você manifeste o que desejar. Para outros você poderá estar representado essa força motriz poderosa e incisiva, estimulando os sonhos alheios, suas ambições e metas, porém não se esqueça que o outro não é você e por isso não tem a obrigação de agir como você agiria. Esteja aberto a todas as ideias, mesmo as mais malucas, elas poderão frutificar de modo inesperado. Lembre-se de que a sua vida, como a de todos nesse mundo é um palco e você é o ator principal, portanto decida qual papel vai desempenhar, e o faço ao máximo.
Rei de Copas
Senhor das Ondas e das Águas
A carta mostra a figura de um Rei com olhar sereno, tranqüilo e que nos passa também uma sensação de indiferença. Este Rei é um homem maduro, sensível e responsável com o meio social onde vive e ele exerce seu poder com amor. Usa da sua sensibilidade e criatividade para ser um bom conselheiro e sedutor.
Na sua mão direita ele tem uma taça que, segundo o Dicionário de Símbolos de Jean Chevalier, página 859, “na literatura mística do Islã, a taça simboliza geralmente o coração, entendido no sentido de intuição, de esfera mais sutil da alma”. Na página 860: “a taça ou cálice é o símbolo da preparação para a comunhão na adoração e no amor”.Na sua mão esquerda ele segura o cetro que é o símbolo da autoridade e do poder.Sua vestimenta é de cor amarela que fala da parte intelectual da mente e da expressão dos pensamentos, tem um xale envolto da sua capa que é da cor vermelha que inspira confiança, coragem, otimismo perante a vida, atração, desejo, amor e paixão.
Sua roupa inferior é toda ela em azul que é aquela que transmite serenidade, tranqüilidade, calma, descontração, clareza de idéias, criatividade e também intuição.
Usa um colar que tem a figura do peixe que é o símbolo da criatividade segundo Rachel Pollack, o que pode significar também que ele tem domínio sobre a fantasia.Sua coroa é fechada, tem as mesmas cores de sua vestimenta e segundo o dicionário de símbolos na página 289 “uma coroa exprime a idéia de elevação, poder, iluminação, e se eleva acima da cabeça e que são insígnias do poder e da luz”.
Seu trono tem os mesmos desenhos do movimento das águas e este flutua sobre elas; o mar parece estar agitado, e a água precisa fluir e não pode ficar confinada, e mesmo que as águas passem depressa por baixo de seu trono o Rei continua tranqüilo, pois segundo Rachel Pollack ele moldou a sua vida de realização baseada na sua criatividade e soube separar o lado racional usando de sua própria imaginação que é meio poética e brincalhona.Ao fundo do lado esquerdo do Rei um barco parece sugar as energias das águas e do lado direito um peixe saltando mostrando que a imaginação criativa permanece viva mesmo ela sendo deixada em segundo plano. Mostra também que a água é límpida, o que nos faz acreditar que seus sentimentos são sinceros.
O Rei de Espadas
Senhor dos Ventos e das Brisas
O intelecto poderoso desse rei é capaz de qualquer coisa, sua inteligência arguta e sua imensa capacidade de planejamento e sistematização podem organizar tudo, traduzir de modo acessível o que parecia rebuscado demais e criar planos de ação bem definidos. O rei de espadas é o grande estrategista do mundo. Seu pensamento claro e organizado por vezes pode também trazer nuances de um controle demasiado que rouba a espontaneidade dos eventos e neutraliza a ação pura e simplesmente embasada em emoções ou intuições.
Não possui afinidades com o fogo, por isso desconhece o calor humano. Não se relaciona com a água e por esse motivo não dá vazão às suas emoções. Por não ter também afinidade com a terra seu senso de corporalidade é deficiente.
O momento é de colocar a vida em ordem, retirando tudo o que não serve mais ao seu desenvolvimento pessoal. Colocar as coisas no seu devido lugar sem muita contemplação afetiva, isso às vezes atrapalha a objetividade das ações! Seja prático e objetivo o quanto for preciso, mas lembre-se de não se deter muito tempo nesse comportamento. A sensação de controle proporcionada pela ausência de conexão com os instintos e com os sentimentos pode se transformar num vício desumano, e nada saudável. Esteja atento aos mecanismos que você criou para controlar sua vida e perceba de que modo eles tiraram sua naturalidade ao lidar com os imprevistos.
Rei de Ouros
Senhor de Terras Férteis e Incultas
A mente atinge seu ponto mais organizado e empreendedor. Esse rei possui uma imensa habilidade administrativa, entende de modo muito natural a maneira como as coisas funcionam. Com a inteligência focada (ar) e com uma persistência muito metódica (terra) ele consegue por seu poder de empenho a realização de todos os seus objetivos. Não abandona nada sem ter visto a sua conclusão. Odeia indisciplina e insubordinação, mas compreende de um modo muito natural, que a vida é muito mais do que só trabalhar. Esse rei entende que abundância é um estado de espírito muito antes de ser uma realidade física.
Sua natureza não se relaciona com o fogo, por isso desconhece a precipitação. Da mesma forma não se relaciona com a água e por esse motivo não se detém na confusão dos sentimentos.
É chegado o momento em que se deve usar de todo o seu conhecimento adquirido para gerar a abundância em sua vida, sem com isso, passar por cima de seus princípios ou valores estabelecidos. Não tema por um justo valor nos seus serviços ou no seu tempo, por outro lado não confunda autovalorização com capitalismo desenfreado. Há um delicado limite entre viver a vida e ser arrastado por ela. Como o rei de ouros você pode transformar seus interesses e empreendimentos em lucros muito gratificantes. Abra-se para viver também as outras manifestações da abundância, compartilhe suas conquistas, ame, faça amigos, esteja com os seus!